sábado, 26 de março de 2011


Mais um dia se passou e ela busca respostas para suas dúvidas. “Por quê? O que eu fiz? O que aconteceu? Onde eu errei?”. Ela saiu de casa, foi pra rua se divertir com os amigos, deu muitas risadas, esqueceu dos problemas, ela se sentia completa e extremamente feliz. Quando chegou em casa, ao invés de correr para o telefone e, ouvir aquela voz que trazia paz, e o simples e normal “alo” que a fazia esquecer de todos os problemas, veio o vazio, a dor, a lembrança de que, não fazia mais lógica ela ligar pra ele. Agoniada, quebrou todas as suas promessas e mandou uma mensagem, naquele instante ele pensaria nela. Ouviu aquela música, uma, duas… Dez vezes:

“…o amor tem mó jeito covarde de partir vai embora como se tivesse indo ali deixa nós ocupado a discutir sem ter cuidado e querer sumir calado por ver que ele virou passado…”


Parou com tudo e voltou a pensar em todas as brigas que poderia ter evitado, em todo estresse que podia ter ficado de lado, talvez o final fosse diferente… ah se ela não o amasse tanto! Ela também se lembrou daqueles momentos bons, as risadas, as piadinhas, os momentos que os dois passavam juntos, sozinhos, abraçados… ah…
Em lagrimas ela foi se deitar, o sono logo chegaria e dormindo ela esqueceria, se virou para o lado e viu um pequeno coração vermelho, escrito em letras brancas “AMO VOCÊ”, ela o abraçou forte, chorando mais forte, logo adormeceu…
No sonho, quem aparece?! ELE! Que a mordia como ela sempre gostou, mas sempre fugia pra que ele viesse atrás e a mordesse com mais vontade, por quê?! A cada vez que ela se olhava no espelho e via aquela marca de dentes, lembrava do seu sorriso e se apaixonava mais, mais, mais e mais…
Na verdade, ela adorava tudo nele, o jeito, a maneira como ele falava, se vestia, o jeito como ele a conhecia extremamente bem, e como ele sabia que ela estava chorando (mesmo ela negando) ou quando ela estava feliz. Adorava seu cabelo e até quando ele a irritava, e por mais que doesse ela amava as mordidas, o seu olhar, ela o amava.
Acordou cedo, se lembrando do sonho, a dor voltou e ela também voltou a pensar no que podia ter evitado, voltou as perguntas e a ouvir aquela música…


“É mentira se eu disser que não é você que busco em outros corpos…”

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